Sentimentos contagiam
Atualizado: 5 de fev. de 2020
Não tem poder maior do que o coletivo que é formado pela soma de energias individuais.
Dependendo do grau de consciência de cada povo, o emprego dessas energias pode ser manipulado por um grupo de pessoas com interesses específicos. Por exemplo, podem induzir pessoas a usarem suas energias para uma guerra convencendo-as de que esse é o melhor caminho para sua própria sobrevivência. Podem induzir pessoas a competirem entre si colocando-as umas contra as outras. Podem induzir pessoas a pensarem que sua natureza é bélica.
Podem induzir pessoas a comportamentos que violam a sua natureza, mas que contentam o contrato social. As pessoas são arrastadas na correnteza destas induções quando não tem consciência da própria natureza. Até sofrem de um forte desconforto existencial, mas equivocadamente concluem que isto é assim mesmo.
Um dia a “ficha cai” e percebem que se deixaram enganar a respeito de si próprias. Quando isso acontece, o caminho não tem mais volta. Não dá pra fingir “não consciência”. Essa consciência trás um monte de alívios e um monte de novas questões. Duas delas:
1 – Como é que faz pra avisar todo mundo? 2 – Como é que faz pra parar essa manipulação devastadora?
São duas questões bem equivocadas porque pressupõem o uso das ferramentas de manipulação. A mesma técnica bélica (ir contra) que as vitimou até o advento da consciência. A resposta não é bélica. A conversa não é com o poder manipulador. Nem é uma conversa, É UMA POSTURA E UMA ATITUDE.
Do mesmo jeito “mágico” que um concerto musical produz o efeito de encantar e promover melhora na vida das pessoas, os sentimentos saudáveis predominantes em uma única pessoa têm efeito semelhante. São aquelas pessoas que só de estar ao lado já nos fazem um bem incrível. A partir do momento em que a “ficha caiu” é preciso mudar a postura e a atitude.
ACABOU A BRIGA, ACABOU A COMPETIÇÃO, ACABOU A DESTRUTIVIDADE.
O trabalho agora é procurar, estabelecer e manter sentimentos saudáveis sem esquecer que somos “compositores” de “músicas especiais” que não se propagam na atmosfera, mas que de alguma forma ainda pouco explicada contagiam quem está por perto (creio eu até mesmo quem está longe) ATRAVÉS DE SENTIMENTOS.
Quanto mais gente “compondo e tocando músicas especiais” saudáveis, mais saudáveis seremos individual e coletivamente.
Foco no afeto!

Foto: Divulgação